Era uma noite quente de verão, as estrelas cintilavam frenéticas no céu. Ela observava impaciente o os ponteiros do relógio, que teimavam a girar. Seu namoro foi proibido pelos seus pais, por isso decidiram fugir, esta noite.Não conseguiu esperar mais, antes mesmo da hora marcada, decidiu sair, andaria devagar para dar tempo, porque em casa não conseguia ficar. Andava desorientada, a felicidade era tanta, que não sorria por medo de escapa-lhe entre os dentes. Era chegada a hora , ela estava no lugar marcado, porém seu amado não estava lá. la esperou. Começou a imaginar coisas horríveis, e e seu pai tivesse descoberto a fuga. Resolveu andar para ver se acalmava-se. Um barulho no escuro a fez tremer instintivamente. Andou rapidamente em direção a estrada deserta, quanto mais andava, o que quer que seja que estivesse escondido no breu da campina a perseguia. Pensou que talvez fosse ele, mais um barulho estridente,a convenceu que não era. Medo, panico, desespero, tudo misturado , correu como se sua vida dependesse disso, o escuro a fez tropeçar, alguma coisa aficada pegou sua perna, seu grito abafado assustou a coisa que a seguia,Levantou-se já estava perto da estrava, mas algo atingiu sua cabeça.
Acordou de volta ao lugar do encontro, no chão, encostada numa arvore, seu vestido encharcado se sangue e sujo de terra, o cabelo cheio de folhas secas como se tivesse sido arrastada. Percebeu de repente, que o sangue no vestido não era seu, pingava do alto da arvore. Levantou-se para olhar o motivo das gotas de sangue, era do corpo dele pendurado no alto da arvore. Gritou com o susto, seu grito provocou ecos na campina vazia.
Ao longe, no escuro uma coruja piou.
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